Conjuntivite infecciosa
As conjuntivites infecciosas são normalmente transmitidas pelo contato direto (mãos sujas, toalhas de rosto, fronha de travesseiro, aperto de mão, objetos contaminados). A conjuntivite viral mais comum é a causada por adenovírus (vírus semelhante ao da gripe), são elas as responsáveis pelos surtos agudos de conjuntivite, não tem uma época específica para aparecer.
Os sintomas mais comuns são a coceira, ardência, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e olho vermelho que pode ser desde uma leve hiperemia até uma conjuntivite hemorrágica, pode ser uni ou bilateral. A intensidade dos sintomas e o tempo de duração variam de acordo com cada paciente, isto é explicado pela capacidade imunológica de cada indivíduo para reagir contra a doença.

Conjuntivite bacteriana
A conjuntivite bacteriana geralmente é bilateral, os sintomas mais comuns são secreção purulenta, sensação de areia, sensibilidade à luz, olhos vermelhos e inchaço das pálpebras. A contaminação ocorre da mesma forma que a viral e seu curso é mais curto, normalmente 7 dias. A conjuntivite fúngica é mais rara, geralmente aparece em pacientes que sofreram trauma ocular com madeira ou são usuários de lentes de contato.
Conjuntivite não infecciosa
As conjuntivites não infecciosas podem ser alérgicas ou tóxicas e não são transmissíveis. A conjuntivite alérgica aparece em pacientes portadores de alergias (rinite ou bronquite), por exposição ao alérgeno (poeira, ácaro, mofo, ambiente com fumaça, pêlos de animais), os sintomas mais comuns são coceira, inchaço nas pálpebras, sensação de areia, lacrimejamento.
O tempo de duração varia de acordo com a gravidade da doença e associação com quadro sistêmico. A conjuntivite papilar gigante é um tipo de conjuntivite alérgica comum em usuários de lentes de contato, e a conjuntivite primaveril é uma doença sazonal desencadeada pelo contato com o pólen das flores.
A conjuntivite tóxica ou química é causada por um agente tóxico, normalmente instilação errada de medicação no olho (remédio para ouvido, para micose, analgésicos em gotas), tintas de cabelo, poluição ambiental, contato acidental com produtos químicos (sabão, spray, cloro, maquiagem).
A reação é imediata e os sintomas são ardência, sensação de areia, dor e olho vermelho. Nestes casos recomenda-se lavar abundantemente com água corrente e procurar um oftalmologista de emergência.
Cuidados
Os cuidados que devem ser tomados em caso de surtos de conjuntivite são: a higiene das mãos, não compartilhar objetos pessoais, não colocar as mãos nos olhos, evitar contato físico com pacientes contaminados. Em caso de conjuntivite alérgica é evitar o contato com os alérgenos.
Como a conjuntivite se desenvolve? Por que ela é mais comum no verão?
O aumento das temperaturas e umidade do ar característico do verão favorecem a disseminação da doença em sua forma viral, principalmente em locais fechados ou com grandes aglomerações.
Por isso, durante este período do ano, é necessário dobrar os cuidados com a prevenção da doença. Em casos confirmados de contaminação pela forma viral, é preciso ser prudente e levar a sério a situação. Neste caso, é necessário que a pessoa seja afastada do trabalho e das atividades em grupo, evitando o contágio no local de trabalho entre os colegas.
Quais são os tipos de conjuntivite?
A inflamação da conjuntiva pode ocorrer por diversos motivos e se apresentar de algumas formas, como:
Conjuntivite viral
Um dos tipos mais comuns no verão por conta do calor e da umidade do ar, que favorece a disseminação do vírus (adenovírus). É um tipo altamente contagioso.
A transmissão acontece através do contato com o vírus, por secreção ou por pertences pessoais de algum infectado, como óculos, maquiagem ou toalha.
Conjuntivite bacteriana
A conjuntivite bacteriana não é tão comum quanto o tipo viral, mas pode ser mais grave. A doença é transmitida através do contato direto com a bactéria, podendo acontecer ao tocar em algo contaminado e em seguida nos olhos. Por isso, a contaminação se dá por transmissão como o tipo viral.
Conjuntivite alérgica
A conjuntivite alérgica ou sazonal, é causada por alergia a alguma substância como ácaro, pólen, pelo de animais ou até perfume, provocando vermelhidão e coceira. Diferente das anteriores, a doença não é transmitida por contato.
Conjuntivite irritativa
A conjuntivite irritativa, conhecida também como tóxica, ocorre quando o olho entra em contato com um agente químico, como shampoo, sabão, sabonetes, spray, água clorada, produtos de limpeza doméstica, venenos agrícolas, inseticida, poluição do ar e fumaça.
Em outros casos, a irritação pode ocorrer ao esfregar o olho com um cílio solto dentro dele, podendo causar lesões e problemas mais graves.
Esse tipo de inflamação é raro e muito perigoso, podendo trazer sérias complicações para a visão caso não seja tratado corretamente.
Conjuntivite fúngica
A conjuntivite fúngica é o tipo mais raro de todos. Ocorre quando alguém machuca os olhos com algum tipo de madeira ou material que possui sujeira e fungos. É uma doença difícil de tratar, podendo causar complicações graves à visão.
Os principais sintomas da doença
A conjuntivite é a inflamação da fina camada de tecido que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras chamada conjuntiva, causando vermelhidão nos olhos. Por isso, é um dos sintomas mais populares da doença.
Além disso, existem diversos outros sintomas como coceira, irritação e ardência e, em alguns casos, a presença de secreção com muco e pus ao redor dos olhos, sensação de corpo estranho, sensação de areia nos olhos, fotofobia (sensibilidade à luz) e lacrimejamento.
A conjuntivite pode atingir um olho primeiro, mas geralmente acaba afetando os dois olhos à medida que se espalha a inflamação.
A partir do surgimento de algum desses sinais, é importante procurar um médico para que seja feito o diagnóstico e tratamento correto.
Como evitar a conjuntivite?
Para prevenir o contágio da conjuntivite, é importante manter a higiene das mãos e dos olhos, evitando o contato entre eles, principalmente quando estiver fora de casa.
No caso da conjuntivite viral, que é transmitida tanto pelo contato, quanto de forma aérea, é necessário evitar as aglomerações, buscando sempre que possível estar em locais abertos ou com entradas de ar.
Tratamento
Na maioria dos casos, os sintomas da conjuntivite se dissipam em 10 dias, sem a necessidade de qualquer tratamento. Porém, é importante manter o acompanhamento de um oftalmologista para um diagnóstico correto da situação e a prevenção da doença.
Além disso, é essencial não utilizar medicamentos sem orientação médica, pois alguns colírios são altamente contra indicados, podendo agravar o quadro.
No lugar disso, busque ter cuidado com a higiene, controlando o contágio e a evolução da conjuntivite viral.
No caso de alergia e intolerância a alguma substância, mantenha-se longe dela, durante o período de infecção e após ele, prevenindo o desenvolvimento de novos problemas.
Outra forma de aliviar os sintomas é lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
Não se esqueça: a conjuntivite se torna ainda mais contagiosa no verão, o diagnóstico precoce e o tratamento podem conter a transmissão entre as pessoas. Por isso, tome agora os cuidados necessários!
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